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A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina.
Está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e anularei a prudência dos prudentes (Is 29,14). 20. Onde está o sábio? Onde o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não declarou Deus por loucura a sabedoria deste mundo? 21. Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura de sua mensagem. 22. Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; 23. mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; 24. mas, para os eleitos – quer judeus quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus. 25. Pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. 26. Vede, irmãos, o vosso grupo de eleitos: não há entre vós muitos sábios, humanamente falando, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.27. O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes;” I Coríntios, 1 – Bíblia Católica Ave-Maria
Afinal de contas o que é uma “Teoria da Relatividade”? Do que se ocupa a “Mecânica Quântica”? Por qual razão este site que se declara genuinamente científico, destaca uma citação bíblica em laudas escritas com cunho eminentemente técnico? Como esta citação, transcrevendo palavras do apóstolo São Paulo? Como concertar ou convergir um texto extraído das páginas da Sagrada Bíblia Católica Apostólica com legítimas proposições técnico-científicas relacionadas à Física Teórica ou Experimental?
Há fundamentos racionais e necessários que legitimam este tipo de apresentação – que também alicerçam a confecção do livro tema deste sítio –, entre estes:
1 – A afirmação de São Paulo sobre a “ciência louca” dos homens é uma afirmação eminentemente racional e técnica;
2 – A afirmação de São Paulo está concretamente relacionada a específicas e cientificamente consistentes afirmativas do primoroso cientista, do honesto, estudioso, sincero e laborioso teólogo Isaac Newton, com as quais guarda idêntico significado, concorrente conceituação e às quais fornece estrutura lógica e racional;
3 – A Verdadeira Ciência sofre metódico e violento ataque da Falsa-Ciência com seu grande arsenal e poderoso exército que, de forma especialíssima, se nutre e se instrumentaliza com os atuais estudos relativísticos vinculados a Albert Einstein. Estes estudos aparentemente científicos tratam da interpretação de fenômenos completamente desconhecidos para nós humanos. Embora fisicamente reais e concretos, estes fenômenos que sabemos existirem se situam fora do alcance da Instância Humana e estão além de nossa capacidade de identificá-los materialmente. A irracionalidade moderna, a atual “loucura científica”, pretende induzir as pessoas a crerem que a Religião Católica Apostólica se opõe à Ciência e à Racionalidade. Exatamente o oposto daquilo que as palavras do Apóstolo dos Gentios exprimem de forma clara, implicitamente, através de suas afirmações;
4 – Os conceitos e expressões dos evangelhos Católicos Apostólicos estão, indiscutivelmente, produzidos com respeito à Racionalidade Humana, envoltos pela Ciência, vinculados visceralmente ao método científico e inspirados pela Graça Divina. Assim como o escopo dos demais Livros das Sagradas Escrituras.
É objetivo do livro “A Origem do Bem e do Mal – O Último Teorema de Fermat”, provar que falsos cientistas e a Falsa-Ciência tentam antagonizar a Verdadeira Igreja de Cristo com os estudos, pesquisas, descobertas científicas e novas tecnologias que a Ciência e o Método Científico proporcionam. Demonstramos que nada disto é verdade e que a Verdadeira Ciência guarda fundamental relação institucional, visceral e dogmática, com todas as Obrigações, o Sentido e a Caridade da Igreja Católica Apostólica.
Relatamos e demos provas concretas da estreita relação de complementariedade entre Ciência e Fé Católica Apostólica ao longo do livro. Por oposto, denunciamos e comprovamos os erros técnicos e científicos introduzidos na Ciência atual por falsos cientistas, que representamos com a figura de Albert Einstein e seus postulados relacionados à interpretação do Universo e ao “acontecer físico” que se descortina diante de nossos sentidos.
Esta página de internet inicia-se com São Paulo porque é adequado iniciá-la ou emoldurá-la com temas ou matérias que sejam relevantemente científicas. Ao assinalar a loucura dos homens, o apóstolo expressa o mesmo conceito descrito por Isaac Newton usando palavras diferentes.
Newton tem o inusitado mérito de ter trazido à luz um ente físico de nosso universo, denominado de momento linear ou quantidade de movimento, para seu júbilo e honra. Embora nossa glória e honra sejam insignificantes diante de tudo o que presenciamos, é justo que este reconhecimento não lhe seja subtraído. Além desta e de outras monumentais façanhas técnico-científicas relacionadas à mecânica clássica, a física real, – suas três leis são paradigmáticas, ele também estabeleceu, ou restabeleceu, conceitos técnico-científicos que tratam da existência humana tendo expressado, assim como expressou Santo Agostinho, que nada neste nosso mundo material possui existência completa, independente e absoluta em si mesmo. Este conceito, tecnicamente claríssimo e incontestável, é o mesmo que fundamenta e norteia as afirmações de São Paulo e que naturalmente confere às suas manifestações o caráter científico que justifica sua citação nestas laudas.
Evidentemente que as teses, avaliações, análises e proposições de Newton são chanceladas, meritoriamente, por suas descobertas, acuidade intelectual, precisão analítica, esforço e dedicação aos estudos. Por coerência e por analogia, pela consistência lógica e racional, a mesma chancela que Newton conquistou fica transferida aos postulados de Paulo por seus indiscutíveis méritos. Especialmente quando temas intrinsecamente técnicos e lógicos se entrelaçam visceralmente com concretos questionamentos imateriais. É desta maneira, entrelaçando instâncias, que Deus fez o mundo e os homens, o melhor mundo possível conforme Gottfried Leibniz, e foi desta maneira que Cristo o ensinou aos seus apóstolos.
Ao se referir à sabedoria que gregos reclamavam, São Paulo tecnicamente trata esta sabedoria grega como um absurdo lógico. Gregos e demais povos e nações, daquela época e de hoje, qualquer pessoa que advogue a existência de qualquer deidade diferente do Deus Católico Apostólico, ou simplesmente O nega, estará incorrendo, sob o ponto de vista técnico-científico, em imenso absurdo e veiculando uma desnorteada afirmação. São Paulo não trata a sabedoria grega sob o ponto de vista de sua pessoal Fé em Cristo. Ele a analisa sob o ponto de vista da constatação racional e lógica da existência inegável do Deus de Moisés, Noé, Abraão, Maria – e dos ensinamentos de seu filho Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio a Terra para o perdão dos nossos pecados. A mesma científica dedução que está expressa nos escritos de Isaac Newton e de Santo Agostinho.
São Paulo deposita Fé integral nas promessas de Cristo e Isaac Newton professa a mesma Fé e a mesma Esperança Apostólica. Podemos substituir os termos “Sabedoria” e “Loucura” por Ciência e Irracionalidade sem que nada se altere substancialmente em relação ao sentido do texto, e assim perceber de forma mais precisa o significado da discussão promovida pelo apóstolo, especialmente em nossa língua portuguesa. São Paulo jamais imporia sua Fé em desapreço ou desconsideração com o conhecimento e a sabedoria grega verdadeira, nem a Igreja de Cristo imporia tal condição ou qualquer irracionalidade para qualquer tempo, lugar, povo ou nação. A ninguém Cristo impôs sua Fé. A ninguém o Cristo, ou sua Igreja Católica Apostólica Romana e Ortodoxa, a Verdadeira Igreja de Deus na Terra, impôs ou propôs qualquer ensinamento que fosse contrário a Racionalidade e a Ciência de todos os homens. A admirável expressão “a linguagem da cruz”, usada pelo evangelizador, mostra a forma clara, analítica e racional com a qual o assunto é abordado. De igual modo, o vocábulo Ciência para Paulo deve exprimir profunda racionalidade, metódica investigação, honestidade, liberdade intelectual, encontro com a Verdade e Temor de Deus. São Paulo não qualificou a “sabedoria grega” como loucura, baseado e fundamentado na sua pessoal experiência mística na qual ele falou diretamente com o próprio Cristo Ressuscitado. A integridade de caráter do apóstolo dos gentios, sua sabedoria, honradez e dignidade não lhe permitiriam a impropriedade de tentar impor, baseado em experiências estritamente privadas, suas duras avaliações a pessoas que sequer o conheciam.
O Papa Bento XVI esclarece que as proposições de São Paulo são conexas com o texto do Evangelho que diz: “escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos, e as revelaste aos pequeninos”. Estas admoestações não configuram uma atitude anti-intelectual, nem uma oposição à Razão, ou induzem a que se subestime a racionalidade humana. Assim como o Evangelista dos Gentios desautorizou a errante ciência greco-romana; pelas mesmas razões desautorizamos a Falsa-Ciência de Albert Einstein, mostrando técnica e cientificamente os erros incontornáveis que permeiam aspectos críticos, teóricos e experimentais de suas proposições e inverdades ditas científicas. Avaliamos e desmascaramos suas hipóteses e teses a respeito do éter, do espaço, do tempo, sua interpretação esgazeada do Universo, seus vergonhosos plágios, sua insanidade bidimensional, seu desatino gravitacional, sua soberba, sua falta de caráter e contumaz mitomania.
Mostramos que a Teoria da Relatividade é uma farsesca proposição que tenta, simulando ser científica, propor interpretações metafísicas para o Universo que se apresenta diante de nós, assim como pretende desfazer, negar e depois explicar todos os mistérios que cercam nossa existência neste planeta – sobre o qual tão pouco sabemos – e que eu, particularmente, menos ainda sei. A apresentação da Teoria Relacional na forma como se deu e o destaque que lhe é conferido, possui o objetivo deplorável de transferir chancela intelectual e científica para Albert Einstein de modo a conferir respaldo técnico a este falso cientista, coroá-lo de méritos e densidade intelectual suficientes para, assim ungido, desferir seus violentos e raivosos ataques contra Cristo e a Sua Igreja Católica Apostólica.
Reconheço as graves palavras do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Loucura da Cruz, que São Paulo anota, diz respeito aos desígnios do Deus Criador Todo Poderoso. Em nenhum momento da história da civilização os homens ouviram tão reais e implacáveis termos, tão terríveis sentenças, a condenação eterna, como aquelas pronunciadas por Cristo. Newton afirma que Deus não brinca. Saibamos, portanto, que estas são palavras derradeiras que estão sustentadas pela Lógica, pela Razão, pela Arte, Estudos, Pesquisas, por toda e qualquer Ciência Humana honesta e verdadeira. O Coração do Messias, porém, deseja que todos se aproximem Dele, que tornem a reunir-se com Ele e não mais Dele se afastem. A todos deseja abraçar e beijar, a todos quer entregar Seu amor absoluto – envolver a todos em Seu abraço, afagar rostos, acolher junto ao peito, a todos quer dar repouso e tocar as mãos. A todos quer provar o Amor Eterno que supera a imensa e íntima dor de ver aqueles a quem ama incondicionalmente, pregarem-No na cruz após tortura-Lo e, assim resolvidos, desconsiderarem e desprezarem Seu chamado, rejeitarem-No, recusarem-se a segui-Lo e a viverem ao Seu lado.
São Paulo fala para homens livres sobre os fundamentos que as palavras de Cristo declaram. A expressão de Jesus afirmando: “conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” não é uma vaga ideia, ou um princípio filosófico, condensada numa frase modelar. É uma afirmação técnica – jamais um arroubo retórico. E é exatamente a Verdade quem chancela e garante a Ciência. Naqueles tempos, a Verdade era concebida como uma propriedade manipulável – dependente e transitória sob todos os aspectos: metafísico, transcendental ou até mesmo material. Mesmo a objetividade aristotélica era relativizada. Quando Cristo disse a Pilatos que foi para dar testemunho da Verdade que Ele nasceu e veio ao mundo, e que todo aquele que é da Verdade ouviria a Sua voz; Pilatos respondeu “– O que é a verdade…?”. Esta resposta exprime com clareza e precisão o conceito havido naquela ocasião a respeito da Verdade.
Para Cristo a Verdade é unida irrestritamente à Liberdade, à Vontade, à Livre Escolha que homens possuem, é característica ou propriedade indelével e insofismável da Consciência Humana. Cristo ensinou e demonstrou que a Verdade é absoluta e independente de tudo e de todas as coisas. Embora imaterial ela é uma propriedade concreta e inalienável que conforma o Universo conhecido sob quaisquer aspectos que queiramos observá-lo. Dois mil anos se passaram e as palavras Dele não passaram, pelo contrário, a Ciência, a Razão, o Ofício e a Inventividade dos homens comprovam a exatidão de suas afirmações.
Não há subjetividade na Verdade – ela não é uma questão de escolha. A Verdade é uma imposição da Razão aos homens. Não é uma abstração produzida por nossas fantasias que correm soltas em nossa imaginação. Quando Cristo diz: “– Eu sou a Verdade”, ele enuncia exatamente aquilo que a realidade universal, o Universo inteiro material e imaterial, demonstra que Ele é. Não é uma instável referência a um sentimento ou avaliação subjetiva de um valor, ou virtude. Suas palavras versam sobre fatos concretos que a realidade material testemunha e comprova, estão técnica e diretamente referendadas por todas as descobertas científicas honestas, especialmente aquelas demonstrando que as palavras de Cristo, de fato, jamais passarão. Os Católicos Apostólicos depositam sua Fé nas promessas de Cristo. Jesus Cristo não mente nem usa a verossimilhança em suas palavras.
Se pudesse haver, naquela situação, algum sustentáculo técnico racional para Pilatos emitir seus conceitos; estes seguramente não mais existem em nosso mundo moderno. Foram-se, junto com paganismos moloquianos, olimpos gregos e sacrifícios astecas. Redivivos, ressurgindo das entranhas degeneradas do inferno, a Falsa-Ciência, que a todos os ambientes e a tudo contamina e deteriora, reformula e reapresenta atualmente os conceitos e as mesmas mentiras eternas que assassinam inocentes como Jesus Cristo. Conduzidos pela soberba, vaidade, ignorância e mortal arrogância, fundamentados em falsidades ideológicas povos e nações realizam hoje o despudorado massacre de pequeninos no ventre de suas mães. A Falsa-Ciência, os Falsos-Cientistas, os Mentirosos, os Depravados, os Desnaturados travestem suas mentiras com falsidades e trapaças para afirmarem que é cientificamente confirmável e intelectualmente aceitável tão tremenda carnificina.
A Verdade é imutável, inalterável e a todos os mentirosos se contrapõe. Ela denuncia e condena aqueles que mentem dizendo que o miserável aborto, a chacina de centenas de milhões de seres humanos para nossa vergonha e desespero, é um Direito que as mulheres têm de dispor sobre o seu corpo. Identifica aqueles que adquirem falsa autoridade científica para, usurpando a autoridade da Verdadeira Ciência, levarem às pessoas ao erro e ao desatino. Aos massacres e à morte. É mentira que qualquer mulher tenha direito ao seu corpo para matar quem quer que seja. Muito menos com dinheiro e recursos de impostos. Muito menos para matarem seus próprios filhos.
Mesmo que todas as universidades do mundo, governos, laboratórios, cientistas renomados e institutos de pesquisas mais avançados digam o contrário, a Verdade mostra que o aborto institucional é um miserável e torpe assassinato. A Verdade pregada na Cruz, nua e elevada acima das montanhas da insensatez e da maldade que os homens escolhem erguer, condena todas estas cruéis mentiras.
No livro destacamos, analisamos a exaustão, os motivos que levaram Albert Einstein, Sacerdote Supremo das Sinagogas de Satanás e das Catedrais do Diabo, a realizar suas proposições e disparates técnicos, inúteis sob o ponto de vista da Verdadeira Ciência, que objetivam apenas e tão somente destruir, aniquilar, desmoralizar e ofender ao Cristo Imolado, Sua Mãe e a Verdadeira Igreja do Cordeiro de Deus.
Provamos as inconsistências técnicas de proposições da mecânica quântica. Provamos que Einstein, tal qual Galileu Galilei, desejou fazer as pessoas acreditarem em absurdos lógicos, em postulados irracionais. Galileu propondo que as marés oceânicas ocorriam apenas uma vez a cada 24 horas, que as duas marés que ocorriam no Mediterrâneo eram um absurdo geográfico, que o Atlântico tinha apenas uma maré diária e suas ondulações eram provocadas pelo movimento de translação do planeta. Também Descartes, e outros tresloucados, garantia existir um turbilhão que arrastava a Terra pelo espaço produzindo o movimento dos astros conhecidos. Uma tragédia intelectual, tal qual o obscuro fanatismo científico no qual o decantado, celebrado e homicida Iluminismo arrojou as pessoas e a civilização. Massacres sobre massacres preenchem o seu farnel. A hipócrita comédia científica promovendo e exaltando a homicida tragédia humana.
O grande gênio relacional, a personalidade do “Annus Mirabilis” de 1905, o catalisador da derrocada técnica da física teórica e da física experimental, o falso-cientista Albert Einstein, considerava e enaltecia os pressupostos e teses propostas pelo físico, matemático e pai da filosofia moderna Rene Descartes. Entre estas teses está a do movimento absoluto, ou relativo, que foi repreendida por Newton três séculos atrás, nos seguintes termos: “Em quarto lugar: das mesmas teses de Descartes segue que o próprio Deus não poderia gerar movimento em alguns corpos, mesmo que os impulsionasse com a maior força. Por exemplo, se Deus impulsionasse o céu estrelado juntamente com a parte mais longínqua do universo com uma força muito grande, de modo a fazê-lo girar em torno da terra – suponhamos com um movimento diurno –, mesmo caso, na opinião de Descartes, só a terra se moveria verdadeiramente, e não o céu (Parte Terceira, artigo 38). Como se fosse a mesma coisa, se Deus, com uma força tremenda, fizesse o céu girar do Oriente para o Ocidente, ou fizesse a terra girar na direção oposta. (Isaac Newton)”. Por este ácido comentário constata-se que estas ideias distorcidas técnica e cientificamente, eram sustentadas por Galileu e Descartes. Estas absurdas e caóticas ideias estão atualmente referendadas e abrigadas em postulados e teses da teoria quântica consolidada, elogiadas pelos relativistas que dão sustentação ideológica ao massacre e ao holocausto de milhões de abortos sanguinolentos.
Einstein criou proposições absurdas, entre estas, a de estabelecer que o Tempo seja deformável, maleável, transigente, de certo modo topologicamente instável, e se comportava de acordo com os humores da matéria. Ao tentar imitar Isaac Newton, o relativista procedeu como um pré-científico Chimpanzé Darwiniano, criando uma deformidade científica, um monstrengo erudito, um “Frankenstein” relacional ao qual deu o apelido de deformação espaço-temporal. É a este tipo de proposição desgovernada que São Paulo classifica como irracional, como loucura.
Provamos que a fantasia einsteiniana – irmã e mãe da falta de imaginação quântica – não tem e nunca teve espaço técnico na Verdadeira Ciência. Nos capítulos 8 e 9 do livro tratamos destas questões. No capítulo 8 de forma mais coloquial, no capítulo 9 de forma predominantemente técnica.
Todos sabem que o assunto está envolto em intoleráveis rituais matemáticos, oráculos científicos, imerso em crendices, fábulas e mistérios quânticos, mentiras e falcatruas que geram Molocs eruditos, estelas eletrônicas e assépticos templos tecnológicos de nível superior, dedicados ao extermínio de crianças. Tudo para produzir expressões cabulosas e instrumentos técnicos que iludem, escravizam, manipulam, atemorizam as pessoas para depois assassiná-las.
Para que se possa ter uma ideia mais adequada do conteúdo técnico do livro impresso, como amostra apresento adiante texto dele extraído. Na coluna ao lado ilustro, com uma breve redação, a complexidade dos temas estudados e, embora os considere de significativa dificuldade para a percepção das pessoas em geral, sei que um pequeno esforço poderá levar aqueles mais interessados a compreenderem as afirmações que são produzidas neste trabalho.
A Razão que contempla a Fé deve, obrigatoriamente, reconhecer que esta faculdade possui propriedades, alcance e produz efeitos que lhe fogem à percepção e ao controle, mesmo quando tudo está corretamente definido e circunscrito pela nossa Ciência. Escapam à nossa compreensão estritamente técnica muitas coisas da Fé Católica Apostólica como os milagres, aparições e outras manifestações desta natureza, suficientemente conhecidas e cientificamente comprovadas.
Ao invés de propor uma deformação do espaço e do tempo – transmutação absoluta da duração de eventos e inconstância de tessituras materiais que comporiam o universo – desvinculada de deslocamento, não seria mais adequado seguir a linha de raciocínio Newtoniana e propor uma nova grandeza, ou entidade física real, que conjurasse em si mesma o todo ou parte dos efeitos relacionais percebidos experimentalmente? Considero que seria plausível e correto propor-se um novo elemento, uma nova ferramente, uma nova entidade ao qual daríamos, por exemplo, o nome de “Quantidade de Espaço” e à qual seriam referidos os efeitos relacionais, tal qual fazemos na mecânica clássica usando e interpretando uma criatura à qual denominamos de Quantidade de Movimento. Poderíamos expressar os eventos relacionais por vetores espaciais associados ao tempo escalar. Seria mais prudente desenvolver o arcabouço matemático para tal circunstância ou hipótese científica do que tratar a escalaridade do tempo e do espaço com instrumentos vetoriais, nos moldes em que a teoria, falsa-teoria, quântica moderna pretende fazer, interpretando fenômenos físicos sem base real, sem informações capazes de sustentar suas premissas e a revelia daquilo que de fato a realidade nos mostra. Isto evitaria construir modelos matemáticos estéreis para multiversos multidimensionais teóricos e caóticos, sem existência racional e, mais que tudo, não se cometeria o adultério técnico-científico de afirmar que a energia de um sistema não se conserva, conceito que está arraigado ao modelo teórico einsteiniano e, tal qual os absurdos interpretativos de Galileu Galilei, Rene Descartes e outros físicos relacionais modernos, está no horizonte e no presente dos postulados e proposições quânticos atuais. A questão da energia de um sistema precisa ser objeto de novas observações experimentais.
Nenhuma das informações disponíveis nos ambientes e horizontes científicos atuais nos permite tratar como postulado a fantasiosa teoria gravitacional einsteiniana. Assim como Galileu e Descartes jamais tiveram autoridade técnica para fundamentar suas propostas, razão pela qual a Verdadeira Ciência acabou por revelar os erros e fracassos técnicos nos quais eles incorreram, a mesma deficiência atinge as teses e postulados relacionais baseados nas deformações espaço-temporais e suas mal intencionadas e secundárias descrições matemáticas.
A Interpretação Einsteiniana do Universo Material e Imaterial
“Antes de acatarmos (analisarmos) esta complicação, o espaço aparece como um meio limitado (contido) em cujo seio nadam os objetos corpóreos. Agora, no entanto, há que se pensar que existem infinitos espaços que se acham em mútuo movimento. O conceito de espaço como algo que existe objetivamente, com independência das coisas é próprio já do pensamento pré-científico; mas não é assim a ideia da existência de um número infinito de espaços em mútuo movimento. Ainda que esta ideia é logicamente inevitável, não desempenhou durante muito tempo nenhum papel marcante, nem sequer no pensamento científico.” (Albert Einstein)
De maneira idêntica as considerações do título precedente, não é possível considerar adequadas as hipóteses que Einstein propõe e muito menos aceitá-las como balizas para definir tudo e todas as propriedades que o Universo possa conter. Veremos neste título que sua tentativa de qualificar e decifrar a Matéria não apresenta consistência física, não pode ser avaliada teoricamente, contém incoerências experimentais e deve ser desconsiderada para efeitos científicos, inclusive como hipótese. Discutiremos, por exemplo, onde estaria a prova de que o espaço não existe, qual espaço einsteiniano “relativo” seria este, e o que ou qual novo conceito existe no lugar do espaço real.
Constata-se no texto realçado a simulação de uma tentativa de dizer às pessoas alguma coisa sobre um fato real, sabendo-se que se dirá apenas nada sobre fato algum. Se alguém tentasse medir as implicações destes espaços “pós-científicos” infinitos e móveis com os efeitos gravitacionais relativísticos poderia encontrar qual tipo de resultado? Esta pergunta é natural, pertinente, condizente com a suposição e a precária lógica do texto destacado. Não há comprovação, não se podem fazer comprovações, não se podem medir espaços infinitos e, portanto, não se deveriam publicar tais suposições que carecem de significado físico e constituem rudimentar nominalismo. São afirmações caóticas, cômicas, grotescas. Nem sempre o senso comum poderá ser descartado, principalmente de forma liminar, arbitraria e baseada em uma opinião infundada, sob suspeita ou contestada por muitos cientistas com relevantes trabalhos científicos. Evidentemente, dizer que um conjunto de espaços é infinito, é o mesmo que constatar que o espaço infinito é infinito – não apenas “topologicamente”, destaque-se – e isto quer dizer, primordialmente, que há propriedades nesta infinitude que são desconhecidas para nós humanos. Pela maciça publicidade e endeusamento do seu autor, o linguajar usado no texto constitui uma ação destrutiva contra pessoas comuns levando-as à desarticulação intelectual e ao descaso com a Verdade e a Realidade. Os espaços infinitos einstenianos desejam exprimir um conceito diferente e antagônico ao conceito de espaço infinitamente divisível de Isaac Newton.
“De origem empírica é também, em particular, a tridimensionalidade do espaço, bem como seu caráter euclidiano (é possível enchê-lo com cubos idênticos sem deixar resquício). A sutileza do conceito de espaço se viu acrescentada pela descoberta de que não existem corpos totalmente rígidos. Todos os corpos se deformam elasticamente e mudam de volume ao variar a temperatura. Por isso, os objetos cujas possíveis caracterizações fossem apreciadas através da geometria euclidiana não podem ser especificados à margem do conteúdo da física.” (Albert Einstein)
Apenas para argumentar, aponto que conjecuras acerca de fluxos espaciais, quantidade de espaço, atuadores espaciais, substratos móveis portadores de propriedades espaciais, etc. encontram barreiras formidáveis, ou intransponíveis, no atual estágio do conhecimento técnico científico da humanidade.
A parametrização, – caracterizações, avaliações, descrições científicas de fatores e eventos, na mecânica clássica newtoniana jamais foi realizada à margem da realidade. Qualquer teoria duvidosa sob todos os aspectos não pode ser considerada para avaliações científicas e, evidentemente, a parametrização relacionada a estudos físicos está pautada especialmente pela ciência que denominamos Física – e devidamente subordinada ao método científico. A parametrização independe de tipo de coordenadas. A Lei de Newton independe dos parâmetros humanos. Nós colhemos parâmetros da realidade. Eles independem de nós. Einstein deseja dizer que nossas avaliações técnicas sobre a matéria não são corretas, porque usamos sistemas de coordenadas que privilegiam corpos rígidos, e a matéria não se comporta exatamente assim.
O estudo dos fenômenos físicos materiais independe de tipo de coordenadas e não é refém de tipos de corpos. Depende exclusivamente, única e tão somente da sistematização das informações que conseguimos construir a seu respeito, dos eventos que produzimos, dos dados que recolhemos, a consistência real dos nossos procedimentos e a acuidade de nossas avaliações. Quem descreve os processos são as pessoas que usam para isso, entre outras ferramentas, o padrão euclidiano, – quer dizer, buscam a maior afinidade possível entre suas descrições e a realidade. Telescópios, balanças de precisão, pêndulos e coordenadas não efetuam raciocínios.
A possibilidade de se propor a interferência de uma nova variável em um modelo físico previamente estudado, debatido, parametrizado e definido em sua imprecisão não significa que as variáveis e as análises anteriores e que remanescem não tenham sido objeto de refinadas observações. Nada há de sutil nos conceitos relativísticos nem sutileza técnica alguma em seus instrumentais. Percebe-se que Einstein somente desejou lançar confetes sobre seus alardeados e mistificados talentos. A representação geométrica do espaço, ou do corpo, não é o espaço, nem o corpo, isto todos compreendem e se reduzirmos as dimensões de corpos sob análise, por menores que sejam, podemos representar seus comportamentos por sistemas de coordenadas geométricas tridimensionais ortogonais, sem que esta representação se torne o comportamento representado. Se for o caso, faremos isto indicando variações e probabilidades de comportamentos esperados, definindo-se o conjunto completo destes comportamentos, portanto, sem nenhuma arbitrariedade ou aleatoriedade.
“No entanto, nos campos gravitacionais não existem corpos rígidos com propriedades euclidianas; a ficção do corpo de referência rígido fracassa, pois, na Teoria da Relatividade Geral. E os campos gravitacionais também influem na marcha dos relógios a tal ponto que uma definição física do tempo com a ajuda direta de relógios não possui plausibilidade técnica na Teoria da Relatividade Especial.” (Albert Einstein)
Este é um texto que demonstra a inexatidão natural de Einstein, diretamente através de suas suposições. O que estas suas palavras expressam não pode ser verificado ou confirmado expeimentalmente, nem indutiva nem dedutivamente. O sentido de suas palavras: “The motion of clocks is also influenced by gravitational fields”, ou a marcha dos relógios é alterada pelos corpos materiais – deformação espacial; mostra que estamos diante de um defeito na interpretação direta de um fenômeno. O Tempo não é definido, ou determinado, nem nunca foi ou será, pela marcha de relógios, sejam estes naturais, sejam estes fabricados pelo homem. Relógio algum define ou resgistra qualquer tipo de Marcha de Tempo, seja o que for que isto queira, em última análise, explicitar. O raciocínio einsteiniano desconsiderou que:
1 – Nossas observações científicas no âmbito das partículas serão normalmente aproximações, como sempre o foram e o são até atualmente; tudo expresso com a maior precisão possível, significando isto que o erro ou imprecisão naturalmente introduzida estará corretamente delimitado, reservando-se, prudentemente, os evidentes esconderijos tantas vezes revelados pelo inusitado;
2 – Não existe necessidade de “corpo de referência rígido” como requisito para estudar qualquer evento; é natural que o “acontecer físico” seja visto como relações entre propriedades de corpos distintos. Nisto incluem-se as interações materiais das partículas subatômicas;
3 – Não existe evento sem observador; presente ou potencial e sua qualificação determina a consistência de suas observações. O observador deve parametrizar todas as variáveis para, referindo-se a elas, descrever sua experiência;
4 – A “tridimensionalidade” do espaço é a representação do espaço mais adequada que a ciência humana sabiamente pôde produzir, inclusive e especialmente para descrever e reconhecer moluscos;
5 – Pode-se suspeitar que Einstein desejasse mudar a métrica do tempo ou sua espacialidade e considerá-lo um vetor multidimensional;
6 – Fora dos padrões Euclidianos não há possibilidade de cotejar eventos, representá-los ou classificá-los para estudo. Evidentemente, e fundamentalmente, a Física estuda relações entre dois ou mais eventos que ocorrem diante de um observador, com delimitação clara da abrangência das investigações realizadas. Na realidade os seres humanos realizam esta tarefa diuturnamente, seja de forma intuitiva, seja proposital, com ou sem expresso interesse científico;
7 – Nada significa dizer que uma concepção fracassa diante de algo desconhecido. Isto é prática que se associa a Cervantes e Sancho Pança; no máximo é relato de uma situação óbvia; um oráculo sobre o passado;
8 – Se os campos gravitacionais influem na marcha dos relógios, então como esta influência se instala, ou como se produzem tais efeitos? Exatamente como? Qual relógio estaria marcando o “tempo real”? A Marcha dos Relógios é a Marcha do Tempo? Qual tempo a marcha dos relógios seria capaz de definir?
Dizer que existem “infinitos” “espaços típicos” é objetivo clássico da Relatividade porque Einstein deseja garantir que podemos conhecer qualquer sistema físico diretamente e adequadamente, e que não existem regiões do universo que sejam inacessíveis ao escrutínio humano. O objetivo dissimulado nesta assertiva é, por incrível que possa parecer, sustentar cientificamente a hipótese de existir uma condição variável autônoma atuando no universo material: a arbitrariedade de um ser [Deus Cósmico] material, puro e genuíno – o átomo inteligente, auto-organizado e casuístico profetizado por Charles Darwin. Einstein dá mostras de postular uma possível alteração na duração, sugerindo um trânsito entre passado, presente e futuro de eventos, sendo percebido ou perceptível pela matéria.
Newton e a Mecânica Clássica nunca definiram o Tempo com a ajuda direta dos relógios, quaisquer que estes sejam. Nem jamais interpretaram o que seria o Tempo. Sugerir a possibilidade de existir uma definição “física” de Tempo é um subterfúgio de Einstein para, diretamente, referir-se ao que Isaac Newton denomina de Duração, relacionada à ideia de Eternidade.
Suponha que possamos recortar o sistema solar, como em uma cirurgia em que se coleta tecidos vivos para estudos, retirá-lo do espaço e colocá-lo sobre a mesa do seu laboratório para averiguações. Ele mantém todas as suas funcionalidades ao ser recortado. Mesmo com suas acuradas e modernas máquinas, telescópios superpoderosos, espectrógrafos e supercomputadores, etc. você não será capaz de avaliar os fenômenos do sistema solar porque os eventos que ali ocorrem, de acordo com a relatividade einsteiniana, são arbitrários e imprevisíveis. E, se não o são no aspecto material, que deveria ser imutável, são aleatórios no Tempo. Um evento ora desencadeia uma resposta ora outra, sob as mesmas condições materiais. Mesmo que você tenha tido o cuidado de medir os efeitos externos que afetam o recorte analisado. A matéria einsteiniana se torna autônoma, mesmo que seja instável apenas em relação ao Tempo. Por paradoxal que possa parecer, esta aleatoriedade acaba por produzir um universo ilimitado, mas não infinito. Um universo que possa ser completamente escrutinado, não infinito, apenas ilimitado. Há semelhanças entre um sistema solar e um átomo.
A ideia relativística de um universo ilimitado com a matéria assumindo comportamentos aleatórios (sem causa que os originem) não se configura um paradoxo real. Um paradoxo ocorre quando postulados racionais aparentemente se contradizem, o que não é este caso. Este pensamento einsteiniano é disforme e afastado de qualquer fundamento racional e lógico, e só pode ser considerado ao nível do absurdo e do patético. O Infinito está intrinsecamente relacionado ao indecifrável, ao desconhecido cientificamente, ao que foge a nossa capacidade de compreender e de imaginar racionalmente. Mas que sabemos existir – e é racional e potente.
“E-física[1] – Na mecânica clássica conhece-se o estado de um sistema quando são conhecidas todas as posições e todas as velocidades dos pontos do sistema, em um determinado instante. A partir desses dados é possível predizer todo o futuro, e reconstruir todo o passado do sistema. Ou seja, conhece-se o estado de um sistema quando se pode prever o futuro do sistema com a maior precisão possível (no caso da mecânica clássica essa precisão é total).
Na mecânica quântica tal descrição é impossível, uma vez que as coordenadas e as velocidades não podem existir simultaneamente. Assim, a descrição de um estado na mecânica quântica é feita em termos de menos quantidades do que na mecânica clássica. Segue-se disso uma consequência muito importante. Enquanto a descrição clássica permite prever o movimento futuro com total precisão, a descrição menos detalhada da mecânica quântica não permite essa precisão. Isto significa que, mesmo que se conheça o estado de um elétron, seu comportamento em instantes sucessivos é, em princípio, incerto. A mecânica quântica não pode fazer previsões exatas. Para um dado estado inicial do elétron, uma medida subsequente pode dar vários resultados.”
O texto em negrito, embora não seja escrito por Albert Einstein, é âmago da teoria da relatividade e é para sustentar esta hipótese que toda a retórica einsteiniana foi recitada: dilatação do tempo, espaço-tempo, curvatura da luz, curvatura do espaço, conversão entre energia e massa, espaços ou regiões espaciais não euclidianas, espaços reféns de conceituação relativística, contratura espacial, massa inercial e gravitacional, entre outras. Tudo concebido de forma a aproveitar a merecida fama de Newton de forma reversa, combatendo e anulando-o, simulando que de fato estaria sendo proposta uma nova lei da gravitação universal para esconder o real objetivo relativista: fazer crer que seria cientificamente demonstrável que a matéria possui autonomia sobre as alterações que esta mesma matéria desejar introduzir no universo.
Não é verdadeiro que na mecânica clássica conhece-se “o estado de um sistema [quando] se pode prever o futuro do sistema com a maior precisão possível (no caso da mecânica clássica essa precisão é total)”. A realidade material impõe esta constatação a todos os seres humanos. O Universo tem a forma que conhecemos há bilhões de eras. Einstein e seus seguidores querem dizer que você não é aquilo que você realmente é; e a retórica usada para dizer isto é extensa, intensa e maçante, fazendo-se necessária porque é impossível cientificamente modificar o Princípio da Gravitação Universal estabelecido por Newton.
“O espaço e o tempo desempenham na mecânica newtoniana um papel duplo. Em primeiro lugar, como suporte ou marco para o acontecer físico, com respeito ao qual os eventos vêm descritos pelas coordenadas espaciais e o tempo. A matéria é vista em essência como composta de pontos materiais cujos movimentos constituem o acontecer físico. Quando se a concebe como contínua é em certo modo com caráter provisório e naqueles casos nos que não se quer ou não se pode descobrir a estrutura discreta. Então se dispensa o tratamento de pontos materiais a pequenas partes (elementos de volume) da matéria, ao menos na medida em que se trate simplesmente de movimentos e não de processos cuja redução a movimentos não fosse possível ou conveniente (p. ex., variações de temperatura, processos químicos). O segundo papel do espaço e do tempo era o de sistema inercial. Dentre todos os sistemas de referência imagináveis, os inerciais se distinguiam pelo fato de que com respeito a eles era válido o princípio de inércia. O essencial nisto é que o fisicamente real, imaginado como independente dos sujeitos que o vivenciam, interpretava-se — ao menos em teoria — como composto de espaço e tempo, por um lado, e de pontos materiais permanentemente existentes e em movimento com respeito àqueles, por outro. A ideia da existência independente do espaço e do tempo cabe expressá-la drasticamente assim: Se desaparecesse a matéria, ficariam unicamente o espaço e o tempo (como uma espécie de palco para o acontecer físico).
A superação deste ponto de vista resultou de uma evolução que a princípio não parecia guardar nenhuma relação com o problema do espaço-tempo: a aparição do conceito de campo e sua aspiração final de substituir o conceito de partícula (ponto material).” (Albert Einstein)
Nada isto é verdadeiro em relação à mecânica clássica. Em nenhum momento Isaac Newton reporta tais interpretações. O texto reflete apenas uma ideia lunática que Einstein deseja fazer o senso comum admitir acerca da realidade. A mecânica clássica não trata o Espaço e o Tempo como vetores nem como qualquer espécie de inusitadas grandezas físicas, uma vez que se refere apenas a cálculos com medidas escalares daquilo que, por comodidade didática e definição de limites, se denominou de espaço e tempo em razão do significado que as pessoas dão a estes vocábulos. Exatamente para não entrar na discussão que a Teoria da Relatividade pretende criar e que por isso, de maneira desleal, força a transposição dos conceitos teológicos de Newton para a mecânica clássica.
Você leitor, pode ver com nitidez o componente teológico e ideológico das observações relativísticas, e a tentativa desleal de levar os trabalhos técnicos científicos de Newton para dentro de uma esfera de conhecimento que diz respeito à Metafísica. Einstein tenta, por outro lado, associar as observações teológicas de Newton com as leis e proposições que originaram a mecânica newtoniana, a física clássica.
Sobre ao que se refere o trecho destacado: “A matéria é vista em essência como composta de pontos materiais cujos movimentos constituem o acontecer físico.”, pode-se afirmar que se pontos constituem ou não o acontecer físico é opinião privada de Einstein, isolada ou não. Ciência humana alguma possui embasamento para sustentar quaisquer destas opiniões como tradução da realidade. Tudo isto pertence ao reino das hipóteses e da mesquinha escassez destas. Um deserto incomparável até hoje, povoado com as desnaturadas e satânicas miragens relativísticas. Seguramente o processo vital está dissociado eternamente do acontecer físico, ao qual Einstein se refere, mas o altera e o sobrepuja em propriedades e substância.
Com relação à matéria ser composta de “pontos materiais” trata-se de algo que vai além de uma suposição para ser, tal qual o provável limite de velocidade admitido para o universo, rotulado como possível postulado. Por qual razão a Teoria einsteiniana propõe que não haja corpos rígidos, finitos, com potenciais efeitos na composição do universo e no comportamento da matéria? Onde está a base científica e técnica para sustentar esta opinião? De onde provém esta afirmação quando sequer podemos imaginar consistentemente o que seja a matéria? O mais provável, para onde apontam as evidências, é que haja tais elementos. Por que a velocidade da luz é finita? Como ela deformaria o espaço-tempo adiante de sua trajetória? Realizaria esta deformação instantaneamente? De certa forma não estamos investigando como o universo é feito e, portanto, não investigamos sua composição e ao mesmo tempo sua origem. A Ciência não fornece ferramentas para este tipo de trabalho. Já sabemos com suficiente clareza que há características no universo que não seremos capazes de compreender. Nossos limites terão que ser ultrapassados para podermos ir além. Veremos adiante a teoria ondulatória.
Tudo indica que é tecnicamente mais adequado aplicar a descrição de Newton dando conta que a matéria seria constituída de partículas duras e impenetráveis, infinitamente divisíveis. Assim como o espaço newtoniano é infinitamente divisível. Como abordar tais questões? Materialmente, um elétron é exatamente igual a outro ou cada elétron é um ente único?
“Pelo contrário, segundo a Teoria da Relatividade geral, o espaço não tem existência peculiar à margem de aquilo que enche o espaço, daquilo que depende das coordenadas.” (Albert Einstein)
Isto quer dizer que não existe “espaço” “vazio”, apenas corpos materiais (campos) que se comportam aleatoriamente. Um espaço é um corpo ao qual se associa efeitos que ele possa apresentar, ou fornecer, na interação com outros corpos. De certo modo, esta descrição é concorrente com a descrição da mecânica clássica. Conforme adiante:
“(…) Seja, por exemplo, um campo gravitacional puro descrito pelas Gik (como funções das coordenadas) mediante resolução das equações gravitacionais. Se suprimimos mentalmente o campo gravitacional, isto é, as funções gik, o que fica não é algo bem como um espaço do tipo (1), senão que não fica absolutamente nada, nem sequer um espaço topológico. Pois as funções gik descrevem não só o campo, senão ao mesmo tempo também a estrutura e propriedades topológicas e métricas da variedade [“Manifold” em inglês].” (Albert Einstein)
Jamais a mecânica newtoniana tratou tempo e espaço como o palco do teatro da natureza. Newton não se refere a tais tarefas cominadas ao “Acontecer Físico” e nem as usa como referencial. Tecnicamente a inércia das massas é a tangível realidade do Universo e do Movimento apreciável pela Física. A realidade euclidiana mostra que o professor César Lattes tem razão ao afirmar que a aceleração é absoluta e isto deriva da confirmação, por experimentação cotidiana, de que o corpo varia sua velocidade em relação a ele próprio, estando subordinado ao limite máximo que a velocidade pode adquirir, portanto vinculável a um referencial rígido do qual suas propriedades independem. Isto é de banal constatação. Um corpo acelera independemente da existência de massas ao seu entorno e neste sentido, e somente neste, a Aceleração da gravidade é absoluta uma vez que um corpo pode ser acelerado de outras formas. Seria mudar sua posição – condição – em relação a si próprio [estado anterior e estado atual] e não às adjacências como no movimento uniforme, e muito menos seria mudar de maneira inconsistente e aleatória de acordo com humores da matéria. Corpos materiais variam sua velocidade, ou aceleram, de forma totalmente independente das possíveis aleatoriedades relativísticas do universo que os cercam e que, também, materialmente os definiriam, conforme a experiência humana constata. A luz apresenta particularidades que demonstram o caráter absoluto da aceleração reclamado por César Lattes. Leis regem o comportamento da matéria. Assim, do ponto de vista da mecânica clássica ou da relatividade, a aceleração decorrente das forças da natureza relacionadas à matéria bruta pode ser considerada totalmente previsível. Podemos calcular o movimento dos planetas e dos elétrons e dizer com absoluta precisão, considerado o erro introduzível, a sua posição, coordenadas, em qualquer momento no futuro, medido por nossas ferramentas, inclusive por ampulhetas. Se nossas técnicas forem insuficientes bastará recorrermos ao demônio de Laplace. Mas, nem Laplace nem o Demônio sabem o que um ser vivo irá fazer. Isto apenas o Criador-Todo-Poderoso poderia realizar.
Nenhuma insuficiência técnica humana pode ser fundamento de teorias nas ciências exatas. Nenhum ser humano poderá dizer, nem sequer imaginar, o que quer que seja um palco do acontecer físico no universo, ou acontecer imaterial ou qualquer coisa assim na natureza. Não sabemos o que é a eternidade e não saberemos enquanto formos simplesmente humanos, e não podemos, portanto, interpretá-la.
A importância experimental das hipóteses com gênese relativística não é significativa, não contribui para a compreensão e interpretação de nenhum fenômeno físico no sentido a que declaradamente se propõe. É visível que além dos macros elementos que conhecemos do universo, entre as fronteiras do mundo infinito das diminutas entidades subatômicas e das longínquas pradarias e vastidões siderais, existem mais mistérios do que sonham nossa vã e pré-científica filosofia ou nossa pobre ciência.
Einstein, misteriosamente, deseja derrubar a fronteira [inexistente] entre corpúsculos materiais e torná-los integrados em uma entidade materialmente disforme, cujos poderes interligam todas as formas aparentemente discretas que a própria entidade origina, ou cria ou suscita. Uma medusa universal cujo muco é “simultaneamente” substrato do acontecer físico e o próprio acontecer físico, como se a orquestra e a sinfonia executada fossem uma única entidade. E esta medusa gelatinosa encerra em si as propriedades que a tornam capaz de desencadear o processo vital a partir de ato de sua própria, exclusiva e natural orientação. O “corpo” e o “ente” gravitacional, Campo Relativístico na verdade, são uma única e obscura entidade material, de tal modo que se retirarmos o ente gravitacional a matéria “desaparece”, assim como o Tempo e o Espaço que também “desaparecem” na teoria einsteiniana. Conclui-se com segurança que todo corpo é composto também de Gravidade e de Tempo, o que equivale dizer que um corpo euclidiano seria, na realidade, um recorte de Gravidade e de Tempo com determinadas qualidades – é extamente isto o que Einstein acaba afirmando em suas publicações. Adiante veremos que ele se contradiz conceitualmente a este respeito – como se contradisse nos extratos que apresentamos de sua autoria, neste título do livro. Os termos usados neste parágrafo servem como descrições ou conceituações para a relatividade geral.
A interpretação do universo proposta por Einstein não compreende todas as propriedades conhecidas da matéria e esta insuficiência, também, invalida toda a teoria relativística. Estas propriedades da matéria que não estão alcançadas pelo exame einsteiniano foram referidas por Newton ao inquirir Descartes sobre o mesmo assunto. Neste sentido, a exemplo disto, o relativismo modernizado providenciou um novo tipo de tempo que, desairosamente, denomina “tempo sensorial”.
“Além disso, para responder mais concisamente ao argumento de Descartes, direi o seguinte: façamos abstração – conforme deseja o autor – da gravidade do corpo, da sua dureza e de todas as qualidades sensíveis, de sorte que nada nele permaneça afora o que pertence a essência do mesmo. Permanecerá neste caso exclusivamente a extensão? Em absoluto. Com efeito, podemos excluir também aquela faculdade ou poder através do qual as qualidades [propriedades] estimulam a percepção nos seres pensantes. Pois, uma vez que existe uma distinção tão grande entre os conceitos de extensão e pensamento, e sendo impossível haver qualquer fundamento ou conexão entre eles exceto o que é produzido pelo poder de Deus, a mencionada faculdade dos corpos pode ser rejeitada sem violar a extensão, porém não sem violar sua natureza corpórea. Manifestamente, as mudanças que podem ser induzidas nos corpos por causas naturais são apenas acidentais e não denotam uma verdadeira mudança de substância.” (Isaac Newton)
Para este texto, pode-se considerar extensão como sinônimo de substância material. Para Newton, e todo o universo constata o mesmo, o processo vital afeta radicalmente a substância não só indiretamente em relação à extensão manipulando propriedades, mas agindo em função de estímulos originados pelo ente material ou interrompendo drasticamente o processo vital individual. A matéria possui a propriedade que lhe faculta interagir de muitas formas com a inteligência porque, conforme somente o ente humano pode constatar, há corpos ligados a inteligências; e corpos sem tal característica aos quais displicentemente denominamos de matéria bruta. Todas as propriedades da matéria estão presentes em um único átomo?
Newton conceituou corpo, filosoficamente, como: “determinadas quantidades de extensão que o Deus onipotente dota de certas condições”. Todo corpo sujeito à aceleração apresenta o mesmo típico e inalterável comportamento para condições conhecidas. Mas, como isto se processa nas desconhecidas fronteiras do além do Universo? Quem poderá saber? Quem poderá teorizar a respeito?
O conteúdo deste título iniciou-se com um texto escrito por Albert Einstein, publicado em 1952, que contém provas claríssimas, materiais, inquestionáveis, fatos concretos e indeléveis disponíveis para confirmação, por qualquer interessado, de quais são os reais e escusos objetivos da Teoria da Relatividade Geral.
Com sua ridícula afirmação de que existe na natureza um possível número infinito de espaços móveis, Einstein pensou estar contradizendo os apontamentos de Newton sobre o mesmo tema. Ao contestar as avaliações newtonianas e classificá-las como erradas; obsoletas; ao dizer que Newton, embora tivesse tentado, não conseguira, por absoluta imperícia intelectual, escrutinar a questão espacial; ao dizer que a interpretação relativística é “logicamente inevitável”; ao estabelecer que Newton é pré-científico, – Einstein procura se mostrar ao mundo como um estudioso mais especial que Newton, superior a todos e a qualquer um, verdadeiramente o mais sábio, mais capaz, o mais competente e genial de todos os cientistas de todos os tempos. Ao longo deste livro denunciamos, à exaustão, estas e outras mesquinharias e crimes assemelhados. Acrescento, por ser oportuno e especialmente ilustrativo, neste momento, algumas das afirmações de Newton sobre a questão do Espaço, diretamente contrapostas às mentiras presentes no texto de Einstein.
Newton disse que:
1 – As partes do espaço são imóveis. O número de partes é infinito;
2 – Se, por ventura, elas forem móveis, se estará dizendo que o movimento delas seria o deslocamento em relação à sua vizinhança;
3 – O que ilustra a imobilidade teórica do Espaço é a Duração. As partes da Duração são identificadas pela ordem – se o Ontem trocar de lugar com o Hoje, perderia sua identidade. Assim, se as partes do Espaço mudarem sua posição mudarão o seu caráter e já não manterão suas propriedades;
4 – Fundamentalmente, Newton disse que o Espaço possuía propriedades. Ele disse: “ alguma coisa está lá”, ao se referir ao espaço material.
Simples e precisas, as palavras de Newton tornam clara a maledicência de Einstein e de sua orquestra de demônios relacionais, oriundos das mais profundas instalações científicas do inferno, do buraco negro aonde vive o Dono destes enganadores, onde impera a Morte e reina o Pai da Mentira. Estas afirmações newtonianas são particularmente significativas porque demonstram as mentiras de Einstein acusando Newton de não ter avaliado espaços móveis.
Assemelhadas anotações estão formuladas em outros tópicos do livro, com pontuais modificações ou em razão de diferente substrato. Novamente espero que aquilo que abunde não acabe prejudicando e que você, leitor, não se aborreça com umas poucas, mínimas, talvez ou apenas para este tão frágil autor, necessárias repetições.
[1] Texto do E-book E-física – http://efisica.if.usp.br/moderna/mq/estado/– acesso em 08/08/2020 – 9:00 h.